Group of concentrated surgeons engaging in rescue of male patient in operation room at hospital, emergency case, surgery, medical technology, health care and disease treatment concept

Cirurgia para câncer de esôfago: como é o pós-operatório?

O câncer de esôfago é uma lesão muito perigosa que acomete grande parte da população geral, especialmente homens, entre 50 e 70 anos. Por isso é realizada por ano grande quantidade de cirurgias para tratar o quadro. 

Pensando nisso, preparamos o post a seguir com as principais informações sobre o pós-operatório da cirurgia de câncer de esôfago. Não deixe de continuar a leitura!

Mas antes, saiba mais sobre o câncer de estômago

O esôfago é um órgão em forma de tubo com aproximadamente 25 cm de comprimento, que faz parte do sistema digestório. Ele começa no pescoço como continuação da faringe, na altura da sexta vértebra cervical, e desce até alcançar o estômago.

A parede do esôfago é formada por quatro diferentes camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia. Nas extremidades superior e inferior do esôfago, existe uma espécie de válvula chamada esfíncteres esofágicos permite ou interrompe a passagem do bolo alimentar no seu percurso pelo sistema.

O câncer de esôfago ou câncer esofágico é uma lesão maligna que começa nas células que revestem o interior do esôfago. Pode acometer qualquer pessoa, mas é muito mais comum entre os homens, especialmente após os 50 anos. 

Quais são os principais sintomas do câncer de esôfago?

Infelizmente, a maioria dos casos de câncer de esôfago não causam sintomas até que tenham atingido um estágio avançado, quando eles são mais difíceis de serem tratados. Veja a seguir, dentre todos, os mais frequentes sintomas do quadro:

  • Dificuldade de deglutição; 
  • Dor no peito: Perda de peso; 
  • Rouquidão;
  • Tosse persistente;
  • Vômitos;
  • Dor óssea;
  • Hemorragia.

Como funciona a cirurgia de câncer de esôfago?

A esofagectomia pode ser feita de duas maneiras distintas: cirurgia aberta (convencional) e minimamente invasiva (videolaparoscopia). A escolha será pautada pela localização do tumor e pelo seu estadiamento.

Ainda, a quantidade de órgão a ser retirada é determinada pela extensão da área afetada, do grau de acometimento do órgão e também do estadiamento do câncer. Em alguns casos, além do esôfago, é preciso remover parte do estômago.

Ademais, na cirurgia convencional, o médico realiza uma incisão no pescoço, abdômen ou tórax e faz a extração do órgão. Posteriormente, a partir do tecido de outro órgão, geralmente o estômago, será reconstruído o esôfago.

Por outro lado, na videolaparoscopia, são feitas pequenas incisões para a passagem dos instrumentos cirúrgicos e, em seguida, a retirada do órgão. O procedimento de reconstrução também é realizado nesta técnica.

Como é o pós-operatório da cirurgia?

Como todo procedimento cirúrgico, a esofagectomia pode acarretar riscos e efeitos colaterais, como reações anestésicas, hemorragia ou complicações pulmonares. O paciente operado pode ter alterações na voz ou na deglutição.

No começo, quem se submete ao procedimento pode levar um tempo maior para esvaziar o estômago, provocando náuseas e vômitos. Vale lembrar que são possibilidades, não regras. Há pacientes que não apresentam um efeito colateral sequer.

Por fim, com a leitura deste post, você se informou sobre os principais pontos relacionados ao pós-operatório do câncer de esôfago. Portanto, fique atento às dicas e em caso de dúvidas, procure atendimento médico especializado.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!

O que deseja encontrar?

Compartilhe