O câncer ginecológico é a segunda neoplasia mais comum entre as mulheres, conforme dados do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA). Por envolver diferentes tumores e órgãos, possui uma sintomatologia diversa.
Então, se você deseja saber mais sobre essa doença, recomendo a leitura deste artigo. A seguir, explicarei os pontos mais relevantes sobre esta condição. Continue a leitura e saiba mais!
Antes de tudo, o que é o câncer ginecológico?
Antes de abordarmos outros aspectos do câncer ginecológico, precisamos explicá-lo. Portanto, quando falamos dessa doença, estamos falando sobre os tumores que se desenvolvem no ovário, útero, endométrio, vagina e vulva.
Enquanto algumas neoplasias podem apresentar sintomas em estágio inicial, outras só se manifestam quando estão avançadas. Por isso, é fundamental que a mulher esteja atenta ao seu corpo, favorecendo um diagnóstico precoce.
No que se refere à prevenção, uma das medidas mais importantes é manter uma rotina de visitas ao ginecologista a fim de realizar exames preventivos, que precisam ser repetidos pelo menos uma vez por ano.
Conheça os principais fatores de risco
Os fatores de risco são condições que tornam uma pessoa mais suscetível a desenvolver determinada doença. Porém, ter um fator de risco não significa que haverá o diagnóstico do quadro. Assim, no caso do câncer ginecológico, esses fatores são:
- Infecção pelo Papilomavírus humano (HPV): uma condição presente em cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas. Porém, apenas quando é persistente pode ocasionar o surgimento de lesões pré-cancerígenas. A identificação precoce da doença e a realização do tratamento adequado permite a prevenção da progressão para o câncer;
- Histórico sexual: se tornar sexualmente ativo antes dos 18 anos, ter múltiplos parceiros sexuais ou ter um parceiro sexual com infecção pelo HPV, ou que tenha muitos outros parceiros ocasionam são comportamentos de risco para a doença;
- Infecção por clamídia: doença transmitida pelo contato sexual, infectando todo o sistema reprodutivo do paciente. Quando não tratada, a clamídia pode causar infertilidade ou até evoluir para um câncer;
- Múltiplas gestações: aumentam o risco de desenvolver o câncer de colo de útero, principalmente a partir do terceiro filho. Isso porque, é comum que essas mulheres tenham mais chances de ter a infecção pelo HPV;
- Histórico familiar de câncer ginecológico;
Quais os sintomas?
Em suma, o câncer ginecológico pode ou não apresentar sintomas em estágio inicial e ter um ou mais sinais não confirma o diagnóstico. Sendo assim, é possível determinar a doença apenas após uma investigação médica. Dessa forma, quando os sintomas surgem, costumam ser:
- dores intensas e persistentes na parte inferior da costa;
- flatulência;
- perda de peso acentuada, sem estar fazendo dieta;
- alterações na mama, como dor, secreção, nódulos, vermelhidão ou inchaço;
- dor pélvica persistente;
- pressão abaixo do umbigo;
- inchaço abdominal;
- sangramento vaginal anormal;
- fadiga excessiva;
- presença de feridas, bolhas e mudanças na coloração da vulva ou da vagina.
Enfim, com a leitura deste artigo, você conheceu um pouco mais sobre o câncer ginecológico. A melhor forma de prevenção é manter uma rotina de check-up ginecológico. Portanto, caso perceba algum sinal anormal, procure o seu médico.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!