colectomia

O que muda após a Colectomia

A colectomia é um procedimento cirúrgico para a remoção total ou parcial do cólon, porção central do intestino grosso. É parcial quando apenas uma parte do intestino grosso é retirada e total quando o órgão inteiro é removido.

Trata-se de uma cirurgia de médio a grande porte, que  pode ser realizada através da técnica convencional aberta ou por via laparoscópica. A segunda alternativa é minimamente invasiva, feita por meio de pequenas incisões e, portanto, gera menor trauma, menores riscos de complicação, além de recuperação mais rápida.

A colectomia é indicada para diversas condições de saúde. Inclui, por exemplo, obstrução intestinal, agravamento da Doença de Crohn, complicação da diverticulite aguda, hemorragia do cólon sem respostas positivas no tratamento conservador, retocolite ulcerativa e tumores do intestino grosso.

A fim de conhecer os resultados desse procedimento, leia o texto e descubra o que muda após a colectomia.

Pós-operatório imediato da colectomia

Depois da operação, o indivíduo permanece na sala de recuperação por alguns horas, sempre acompanhado pela equipe de enfermagem e supervisionado por médicos.

Após acordar, deverá ser encaminhado ao quarto, onde recuperará gradualmente, e com o auxílio de outras pessoas, sua capacidade de levantar e caminhar.

É comum que, nesse momento, a pessoa operada sinta náusea, tontura, taquicardia, sudorese, mal-estar e hipotensão postural. Contudo, espera-se que esses desconfortos cessem depois de se levantar algumas vezes.

Alta hospitalar

A alta hospitalar deve acontecer em, no máximo, 7 dias, se tudo correr bem, mas normalmente, o indivíduo volta para casa antes.

Ele receberá todas as instruções acerca da medicação, higienização e troca dos curativos, bem como outros cuidados a serem tomados. É importante procurar ajuda médica ao notar qualquer anormalidade ou complicação.

Alterações na alimentação

Após a colectomia, durante um tempo, o indivíduo deverá adotar dieta líquida, que progredirá para pastosa e branda até se normalizar. De 7 a 15 dias é possível retomar os hábitos alimentares normais, priorizando-se alimentos saudáveis e refeições leves.

Retorno às atividades

O indivíduo pode e deve se locomover, a fim de evitar inchaço, gases e trombose. Caminhar está liberado já no primeiro dia de operação. No entanto, o ideal é evitar esforço excessivo como correr, carregar peso e fazer ginástica por, no mínimo, 60 dias.

Cada pessoa responde de maneira diferente, mas o que vai determinar a volta ao trabalho é a própria sensação de bem-estar. Deve-se voltar às atividades laborais quando estiver se sentindo bem. Isso normalmente acontece em até 30 dias, de acordo com a evolução pós-operatória.

Possíveis efeitos colaterais

Como todo procedimento cirúrgico, há risco de complicações e efeitos colaterais permanentes ou transitórios. Entre eles, há risco de sangramento, formação de coágulos, infecções, danos a órgãos adjacentes, etc.

Na colectomia parcial, os impactos negativos costumam ser menores e a vida volta completamente ao normal. A colectomia total, por sua vez, pode requerer mudança nos hábitos intestinais, com aumento da frequência de idas ao banheiro, além de alteração de fezes sólidas ou pastosas para líquidas. Aos poucos o corpo se adapta, mas dificilmente volta à normalidade.

Mudanças expressivas também ocorrem quando o indivíduo precisa fazer colostomia, seja ela temporária ou definitiva. A colostomia consiste na exteriorização do intestino na parede abdominal. Dessa forma, uma bolsa coletora é acoplada para receber as fezes.

Quer saber mais sobre colectomia? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!

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