carcinoma basocelular

Carcinoma basocelular: como é feito o diagnóstico



O carcinoma basocelular (CBC) é um dos tipos de câncer de pele mais frequentes, podendo corresponder a até 70% dos casos dessa forma da doença. Ele se origina a partir de um crescimento anormal das células das camadas mais profundas da derme.

Apesar de ser raro que o CBC faça metástase, pode acontecer. Sendo assim, identificá-lo precocemente é de extrema importância. O procedimento cirúrgico realizado o quanto antes pode conter seu crescimento e salvar a vida do indivíduo.

Por isso, este artigo fala sobre o diagnóstico desse tipo de câncer. Não deixe de acompanhar.

Como identificar o carcinoma basocelular

Em geral, o primeiro sinal do carcinoma basocelular é o aparecimento de um nódulo consistente ou protuberância rosada na epiderme, que pode ter aparência translúcida com pontos perolados e pequenos vasos sanguíneos na sua superfície. Também pode ter coloração marrom. Se lesionados, podem apresentar sangramento, seguido da formação de crostas.

O carcinoma basocelular é mais comumente observado nas áreas do rosto e pescoço, mas pode acometer também outras regiões do corpo. No entanto, boa parte dos casos se concentra em regiões como nariz, orelhas, pescoço e ao redor dos olhos.

A lesão provocada por esse câncer tem crescimento lento e, por isso mesmo, pode não ser percebida pelo indivíduo. A doença afeta mais os homens do que as mulheres, sendo rara em crianças e negros.

O CBC pode, ainda, se apresentar de outras formas menos comuns como por meio de nódulos escuros ou pequenos pontinhos de pigmentos. Essa forma de manifestação da doença denomina-se carcinoma basocelular pigmentado.

Há também o carcinoma basocelular plano-cicatricial, que surge de cicatrizes, e o que apresenta placas avermelhadas.

Buscando um diagnóstico

O diagnóstico do CBC é feito a partir do exame clínico das lesões cutâneas e do resultado da biópsia.

Apesar de esse tipo de carcinoma ter tratamento e sua chance de metástase ser rara, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar que as feridas provoquem deformidades na área do rosto e pescoço.

As deformações podem acontecer, pois o procedimento terapêutico é feito com a remoção da área afetada. Assim, quanto maior a lesão, maior a extensão da pele que deverá ser retirada.

Durante o exame inicial, o médico observa todas as características da lesão. Avalia, então, tamanho, forma, textura, cor e se há sangramento ou descamação.

Além disso, ele poderá apalpar os gânglios linfáticos das axilas, virilha e pescoço. O aumento dos gânglios linfáticos pode indicar se o câncer basocelular se alastrou.

Muitas vezes, quem inicialmente descobre essa lesão maligna cutânea é o dermatologista. Durante o exame clínico realizado por esse profissional que trata de doenças de pele, é utilizado um equipamento denominado dermatoscópio, uma lente de aumento que permite observar a lesão de forma bem aproximada, identificando-a.

Dessa maneira, é possível que se constatem características pertencentes ao carcinoma basocelular. Diante disso, o indivíduo é encaminhado para um oncologista, que é o médico especializado no tratamento do câncer.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!



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